O modismo das mídias sociais chega às empresas
- Arnaldo dos Reis Santos
- 7 de jan. de 2015
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de jan. de 2022

As empresas, assim como milhões de pessoas, estão aderindo às redes sociais. A pergunta que não quer calar é: vai durar até quando? O Orkut foi desativado em 2014 e o Facebook perde seguidores adolescentes nos Estados Unidos. Paralelamente o Instagram realizou um caça às bruxas desativando contas utilizadas unicamente para dar audiência e portanto visibilidade a postagens de artistas e “famosos”.
O público em geral desconhece esses mecanismos de criação de celebridades e se iludem com curtidas e visualizações. São as estatísticas de sites fabricadas para que os fãs comentem nas rodas de bar, restaurantes ou conversas.
Ultimamente tenho observado que empresas de pequeno, médio e até grande porte se fazem presentes nas mídias sociais globais ou regionais. Já não basta ter um site corporativo como canal de comunicação com a imprensa divulgando press releases e fotos. Não é suficiente ter um canal no site para que candidatos manifestem seu desejo de trabalhar na empresa. Não basta centralizar um banco de imagens e vídeos para que os interessados curtam.
As empresas estão se fazendo presentes em duas, três, quatro mídias sociais, fazendo um esforço enorme no sentido de aparecer nas estatísticas. Ocorre que isso tem um custo. Cada mídia social tem sua plataforma e estilo. E demandam administração; isto é: precisam de pessoas treinadas ou especializadas alimentando cada uma das mídias com informação mais conhecida como post.
Apenas um departamento de marketing e comunicação institucional pode discernir o que é bom divulgar ou não e também o que divulgar para cada público alvo, se melhor seria em revistas especializadas ou jornais. A mídia social não faz por enquanto essa distinção. O Google com sua ferramenta de acompanhamento de cliques tenta sugerir alguns posts aos usuários, mas ainda é algo ligeiramente grosseiro, pois considera como tema de meu interesse os cliques que faço inadvertidamente.
Este post visa propor uma análise crítica da real necessidade ou conveniência de uma empresa se fazer presente em mídias sociais. Talvez ter um blog independente seja a melhor opção pois reduz a administração (atualização) e permitem que os fãs sigam o blog ou recebam atualizações automáticas na mídia social de sua preferencia.
O futuro dirá se teremos robots para seguir as diretrizes da empresa no tocante a estar em um veículo ou não é conveniente. Mas haverá certamente um custo.
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