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EAD funciona?




Hã? EAD? O que é isso? Sim alguns podem já ter familiaridade com o termo, mas boa parte das pessoas ainda não faz ideia do que seja a sigla. Então antes de contemplar aos que já sabem, vamos incluir no tema aqueles que porventura ainda não sabem.


EAD significa em português Ensino a Distância (em inglês seria DL – Distance Learning).

Quem tem seus 60 anos deve se lembrar de que a ideia de ensino a distância já existia desde a infância na forma de cursos por correspondência para uma série de temas como desenho industrial, eletricidade, corte e costura etc.


Havia nos Estados Unidos cursos via radio e TV. O aprendizado era verificado através de testes enviados pelo correio. Algumas universidades dos Estados Unidos gravavam as aulas dos professores para serem projetadas em outras localidades. Uma ideia interessante de multiplicar o alcance de um mestre ou tema específico.

Hoje em dia com incentivo de vários governos e organizações internacionais, o EAD está amadurecendo graças também a Internet que permite a transmissão de streaming de vídeos longos seja ao vivo ou on demand (termo usado para definir um vídeo gravado). Entretanto há uma imensa diversidade de tecnologias e possibilidades que os catedráticos buscam fazer uso na tentativa de criar a interatividade. Esta por sua vez visa a manter o aluno atento e interessado.

Onde quero chegar com esse tema? Muito bem, considerando tudo que já observei e vivenciei no ensino a distância; percebo que há ainda muito a refinar para alcançar a tão almejada fórmula mágica da eficácia x custo x atratividade. Quem já ministrou aula bem sabe como é difícil manter a atenção e interesse do aluno. Que dirá do aluno que não vemos.


Há inúmeros softwares para veicular uma web classe incluindo chat, pesquisa, texto, entrevista, palestra, vídeos, animações e apresentações em power point com voz etc. Mas sou da opinião de que ninguém ainda conseguiu a fórmula mágica que faria o aluno ficar grudado na aula tanto quanto as crianças ficavam diante do famoso programa Vila Sésamo, lembram?

Recentemente fiz um curso via web oferecido pela Coursera e promovido pela Universidade de Londres. O tema era Qual o futuro da Educação? Em inglês: What the future for Education?

Iniciei também um curso na Khan Academy sobre Empreendedorismo. Deus dai-me paciência. Muito chatos. Na Coursera, tive que ler vários textos on line e assistir a algumas entrevistas. Na Khan enfrentei o contrário. Nada de leitura, mas sim sete entrevistas chatas de cerca de 40 minutos escutando empreendedores americanos contando suas vidas. Uau.


Paralelamente assisti a algumas aulas do cursinho Etapa. Olha que aula de professor de cursinho costuma ser muito atrativa...

Não foi. Chatice também. Há ainda o UOL Educação, o SENAC, o SENAI e inúmeras universidades brasileiras.

O leitor deve estar me achando muito exigente. Tem razão, sou e busco a perfeição. Nesse sentido, o estilo do TED talks é o que mais me atrai, muito embora não tenha objetivo acadêmico. São palestras de no máximo 18 minutos e seguem um estilo próprio.


Alguns youtubers têm buscado apresentar fórmulas como vídeos de 10 minutos. Inserem frases de atores exclamando Ah!; Isso não!, Será? Parece um caminho inspirado nas placas de auditório, lembra? Aguardemos, pois minha intuição me diz que ainda não está bom.



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