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Crise de emprego em 2030?

O que? Mais uma crise? Calma aí. Ocorre que há sim alguns aspectos a se considerar quando se fala em crise de emprego. Pode não significar a falta de vagas nas empresas, mas sim a falta de profissionais qualificados para a demanda de determinados setores.


No ano passado você deve ter acompanhado a polêmica crise do setor de saúde no Brasil quando em resposta as pressões populares a presidente decidiu passar por cima de tudo e importar médicos. Há déficit também de engenheiros...


Pense na situação do ponto de vista do governo. Há uma demanda por profissionais de algum ramo. Você governo precisa que as empresas trazidas para o país com grande esforço possam contratar os profissionais de que necessita (de preferencia brasileiros). Mas essas empresas não encontram pessoas qualificadas no mercado a não ser que paguem salários e benefícios muito maiores para atrair profissionais de outras empresas já instaladas.

O que fazer como governo? Formar esses profissionais demanda tempo e assim mesmo não há sequer escolas suficientes para formar um contingente extra na área. A única alternativa rápida é trazer mão de obra do exterior. Já fizemos isso com agricultores no passado. Já fizemos isso com pesquisadores e professores no século XIX e XX. Hoje a demanda é por engenheiros, médicos e cientistas. Enfim pessoas de alto nível que falta no Brasil e são excedentes na Europa principalmente.

Nem cogito entrar no mérito da questão dos médicos cubanos, se foi ou não correta essa decisão. Cito apenas como exemplo da carência que o Brasil tem por alguns profissionais e não há muito que fazer a não ser importar até mesmo dos nossos vizinhos. E aí esbarramos na questão do reconhecimento dos diplomas obtidos no exterior pelos estrangeiros e também pelos brasileiros lá formados.

O Mercosul está aí e um dos quesitos será o livre trânsito de profissionais entre os países, a exemplo do que ocorre na Comunidade Europeia. Cá entre nós qual é o chileno, argentino ou peruano que não desejaria trabalhar no Brasil? Pois é somos vistos como país promissor e eles têm toda razão. Afinal nossa economia passou até a do Reino Unido. Estamos atrás somente da China, EUA e Japão.

E 2030 como será? Bom, isso deixo para o estudo realizado pelo alemão Rainer Strack no vídeo. Vale a pena assistir, pois ele fez um estudo não somente para a situação da Alemanha. Ele inclui as maiores economias mundiais hoje, o que envolve o nosso querido Brasil.


Para ver a palestra com legenda, siga as orientações.


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