Recentemente assisti ao Ted Talk que empresta o nome ao post e achei o tema no mínimo curioso. Ao assistir a palestra, logo me entusiasmei com a ideia inusitada do palestrante que por si se define.
O tema me remeteu ao passado pois, após alguns anos perfazendo o mesmo trajeto de casa ao trabalho iniciei a buscar rotas alterativas e a que mais apreciava passava justamente pelo zoológico de São Paulo numa estradinha bucólica, mas cheia de vida vegetal e animal.
Clique aqui para ver o vídeo com legendas em português.
Na época fazia isso justamente porque seguia os conselhos dos colegas mais velhos que incentivavam a realizar caminhos diferentes pelo simples fato de evitar o automatismo a que o cérebro se entrega ao repetir tarefas. Além de aumentar a segurança ao conduzir, essa prática proporcionava distração à mente que teimava em começar a trabalhar antes mesmo de chegar à empresa.
Mas não foi somente o fato em si que me remeteu ao passado. Lembrei também dos mapas turísticos de várias cidades brasileiras, em especial um de Santos, outro de Campos de Jordão e também um de Poços de Caldas.
Nesses mapas o objetivo não era o de evitar os aborrecidos trajetos mais curtos de trânsito intenso e paisagens cinzentas. O objetivo obviamente era o de incentivar o turismo nessas cidades ao divulgar de forma simples e objetiva os pontos turísticos e algumas referências comerciais e de serviços públicos como pronto-socorro, farmácia etc.
Simples assim. E eis que juntando a informática, os mapas turísticos e o aborrecimento de um caminho repetitivo, o autor lança sua ideia que logo terá seu aplicativo com o diferencial de contar com a colaboração dos usuários ávidos por compartilhar algo de bom com seus semelhantes.
O pesquisador Daniele Quercia mostra sua concepção de "Mapas felizes" que leva em conta não apenas a rota que você quer fazer, mas como você quer se sentir ao longo do caminho.
Admiro a criatividade humana brilhantemente ilustrada pela ideia inusitada do palestrante. Curta você também.
