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Canais de Difusão – Broadcasting

Estamos vivendo uma era no mínimo contrastante. Há uma crescente discrepância entre duas parcelas da população mundial. Uma com acesso a novas tecnologias e outra que ainda usa TV a tubo, radio a pilha e nunca usou um computador ou telefone celular.

Corremos o risco de que isso acabe por dividir a raça humana em duas categorias: os tecnológicos e os primatas. Assustador, não? Mas Hollywood já prenunciava essa possibilidade através de filmes de ficção ainda na década de 60.

Conheço muitas pessoas da minha geração que são ignorantes no uso de várias tecnologias relacionadas a informática e acham que é preciso fazer faculdade de TI (tecnologia da Informação) para entender do assunto. Me sinto um ET sexagenário dado o meu gosto e fascinação por novas tecnologias e aplicativos que vivo buscando conhecer e saber usar por puro prazer.

Claro que vez ou outra ainda ouço rádio AM ou FM dependendo do que desejo ou preciso e assisto a alguns programas ou filmes na TV aberta. Mas tenho observado que cada vez mais a TV a cabo domina os lares urbanos brasileiros e torço para que essa realidade se torne acessível à maioria da população.

Essa é a tal de broadcast que dá nome ao post. Em português se conhece como canais de difusão em massa. Simples não? Particularmente, me atrevo a incluir alguns meios de difusão híbrida já que podem ser usadas para comunicação tanto individual como massiva.

Estou me referindo a aplicativos como Whats App, Twitter, Messenger sem falar no Skype, SMS, Bleep, Telegram etc. Podemos talvez forçar um pouco a barra e incluir a própria web e também o e-mail uma vez que cumprem a função de comunicação massiva e/ou individual de textos, fotos e vídeos embeded (é como você vê o vídeo (GIG) que compartilho neste post).

Essas maravilhosas ferramentas são muito recentes e ainda permanecem desconhecidas de boa parte do público. Para nós usuários pouco importa se recebemos uma mensagem SMS via radiodifusão ou via web em fibra ótica. O importante é que a comunicação aconteça.

E tudo começou na década de 90. Pois é; meio século após as primeiras transmissões de TV inicia-se uma revolução na comunicação massiva e simultaneamente na comunicação individual. Muitos dos mais jovens nem ouviram falar do pager, mas essa tecnologia foi o marco precursor do que hoje conhecemos para comunicação individual, grupal e massiva via web que nos alcança via smartphones ou tablets.

Foi a partir do ano 2000 que a Internet avançou a passos largos e firmes no sentido de possibilitar as transmissões de streaming de som ou vídeo via Web. Parece que essa é a tendência para o que se conhece como broadcast seja rádio, TV ou simplesmente a tal da social media.

Desde 2004 empresas que fazem transmissões online em plataformas conhecidas como Webcaster. Mas custa caro uma vez que demandam câmaras profissionais, computador, software e equipes especializadas em fazer isso tudo funcionar.

Nos últimos quatro anos, a proliferação dos aparelhos portáteis (gadgets) como notebook, tablet, smartphone e seus inúmeros aplicativos está tornando simples e barata a comunicação individual e massiva.

Em paralelo com a TV, esqueça as equipes de reportagens e seus veículos equipados para transmissão via satélite. Hoje através da web, qualquer um pode fazer uma transmissão de vídeo (streaming) ao vivo através de aplicativos como whatsup, skype, periscope, meercat (por hora somente os da Apple).

Mas tendo um smartphone ou tablet na mão qualquer um pode criar, editar e colocar um vídeo no Youtube ou similar e até mesmo criar um Podcast para publicar suas autorias.

Prepare-se, pois seus filhos e netos farão apresentações de trabalhos escolares e lições de casa fazendo uso dessas tecnologias de transmissão de streaming de som e vídeo, se é que já não estão usando e você sequer sabe disso.

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