Se lhe fizessem essa pergunta há alguns anos você certamente reagiria de forma cética. Entretanto a ciência avançou e muito no campo da genética e se trabalha incessantemente na investigação dessa possibilidade.
Aliás, a possibilidade já é real no nível de laboratório e assim como ocorreu na tecnologia de clonagem surge a discussão sobre as questões éticas, religiosas e morais a respeito de se viabilizar a intervenção genética em embriões e até mesmo em adultos.
Os cientistas iniciam sua aplicação no campo de evitar doenças degenerativas como alzaimer, arteriosclerose, catarata e o próprio câncer. Mas as possibilidades vão mais além, permitindo por hipótese alterar a cor da pele, cor dos olhos, cabelos e características de altura, ossatura e imunidades.
Mundo louco não? A palestra da cientista Jennifer Doudna que co-inventou a tecnologia para editar os genes, chamada CRISPR-Cas9 coloca a questão para a comunidade científica mundial e também para todas as facetas da sociedade.
Convido o leitor a assistir a palestra e pensar a respeito. No momento sequer tenho opinião a dar, mas a medida que discutimos sobre o tema debaixo de inúmeros pontos de vista legais, morais e religiosos, iremos amadurecendo e quiçá contribuindo para um mundo melhor.
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As vacinas, as cirurgias, os transplantes e implantes eram até pouco tempo apenas imagináveis. Todos esses procedimentos estão aí trazendo na grande maioria benefícios e também conflitos de opinião e vaidade.
Na velocidade com que a ciência avança a cientista prevê que as técnicas de intervenção genética em seres vivos estarão acessíveis comercialmente no prazo de dez anos.
Na escala temporal é como se dissermos amanhã lhe entrego o trabalho. Quem viver verá.
Então comecemos a pensar.
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