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Pessoas neurastênicas <=> Sociedade enferma


Tenho observado atitudes inesperadamente explosivas em pessoas que pela aparência deveriam se comportar como talvez se comportassem antes da pandemia, ou seja; como pessoas civilizadas. A isso subentende-se comportar-se pacificamente, ponderadamente, racionalmente, equilibradamente e assertivamente.


Em um post anterior afirmei que os departamentos de RH das empresas e o corpo docente das escolas precisariam agir proativamente quando do retorno ao trabalho presencial e às aulas no sentido de acolhê-las calorosamente, promovendo o sentimento de empatia para com aqueles mais vulneráveis emocionalmente.


Pode parecer bobagem minha, mas insisto que as pessoas mudaram após tanto tempo de confinamento, após perderem parentes e amigos queridos, após sobreviver à falta de vacina, emprego, renda, convivência, lazer e esperança.


A agressividade, o ódio, a intolerância e a arrogância parece ter tomado conta do brasileiro. Toda espécie de fobia invadiu o coração das pessoas.


Fala-se muito em deus, mas Ele nunca esteve tão ausente em nossos corações e atitudes. Regredimos no marco civilizatório ao questionar tudo que foi construído ao longo do século XX, mais precisamente após o término da WW2.


Há um contrate monumental quando compararmos o que tínhamos com o que temos hoje em termos de tecnologia, muitas delas nascidas ou massificadas no século XXI. Fico me perguntando o que aconteceu?


Em busca de entendimento venho buscando ouvir aquelas pessoas e profissionais que entendem do comportamento e psiques humanas. Tem sido alentador raciocinar sob suas visões e explicações para os comportamentos bizarros que temos assistido nos noticiários e manchetes de jornais.


Compartilho alguns desses pensamentos que fizeram muito sentido para mim e que talvez lhe ajude a viver nessa nova sociedade.


LIBERDADE: O que é isso afinal?


Insights extraídos do vídeo da psicóloga Marisa de Abreu sob o título: Liberdade é a capacidade de controlar tudo aquilo que te controla.

“Liberdade não é fazer tudo o que você quer. Achar que liberdade é fazer tudo o que quer é pensamento de gente mimada. Todos somos controlados pelas limitações culturais e sociais.


A palavra Liberdade tem origem no latim libertas e significa o direito de fazer escolhas autonomamente, de acordo com a própria vontade.


Liberdade se encaixa no livre arbítrio dos indivíduos sem que atrapalhe os demais. Ninguém goza de liberdade absoluta no sentido de poder se abstrair completamente de todas as normas e valores.”


Narcisismo: o comportamento anormal que se estimulou como normal graças à Realities Shows e às Redes Sociais.


O tema é abordado pela Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva sob o título: Por que estão naturalizando o comportamento narcisista?






Família: Filho batendo nos pais (que muitas vezes os sustentam). Marido batendo na esposa (ou companheira).


Esposa matando marido ou enteados. Pais, avós abandonados afetivamente. Cuidadores batendo em idosos e crianças. O que está acontecendo?


Gregório Duvivier discorre sobre um tema sensível nos dias de hoje onde se fala muito da família, mas na realidade nunca houve tantas agressões à sua existência. Assista Boa noite, família.



Diversidade: No meu tempo o termo diversidade era usado apenas para se referir à riqueza da natureza, fosse animal ou vegetal. Hoje o termo se encaixa em tudo.


Então o canal Mescla traz uma abordagem leve e divertida de situações propostas para pessoas diferentes.


Curta um de seus temas: Conflito de gerações: um Geração X, um Milenial e um Geração Z dizem o que um não entende do outro.



Ideologia de gênero: Nunca pensei pensar a respeito. Anos atrás ouvia um ou outro comentário sobre a existência de travestis (para mim eram artistas). Se havia comediantes, artistas fazendo papel de mulheres, não poderia haver cantores atuando como mulheres?


Sempre tive coisas mais importantes a cuidar que ficar debatendo. Mas o tema se tornou notório graças a um pastor eloquente. Gregório Duvivier tratou do assunto de forma brilhante como lhe é peculiar. Vale a pena ver: Ideologia de Gênero.


Aporofobia: Não é um novo App nem novo tipo de bateria. Aporofobia é a aversão ao pobre.


Lembra do antigo bordão do Caco Antibes? Era divertido enquanto tecia crítica de costumes em forma de estereótipo de um personagem pobre, mas que se fazia de rico, de origem nobre, loiro e supostamente de origem nobre dinamarquesa.


O bordão do Caco enfatizava: tenho horror a pobre.


O bordão virou problema social e o padre Júlio Lancelloti aborda o tema que a sociedade quer evitar. Assista a entrevista concedida ao UOL sob o título: Padre Júlio Lancellotti: 'Em vez de lutar contra a pobreza, lutam contra o pobre'




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